OS BOTELHO - UM PERCURSO SINGULAR

Ao analisarmos o modo como a família que tem como apelido BOTELHO, chegou e se expandiu em Bujões e daqui para outras e longínquas paragens, ficará plenamente demonstrado que no percurso desse caminho de anos e anos, acabou por se erguer viçosa e pujante uma árvore genealógica com inúmeros personagens, alguns deles com um percurso de vida tão distinto e marcante que não deixará de surpreender mesmo os mais indiferentes aos acontecimentos ocorridos no passado, ligando os vários antepassados que a corporizaram, através  de ligações naturais ou mesmo fortuitas que ditaram o destino de cada um desde o pequeno mundo rural de uma aldeia onde nasceram ou cresceram, ou na grandeza da cidade ou dos novos mundos em que alguns se notabilizaram.

Com efeito, no meio de vidas perfeitamente simples e quase despercebidas na sua passagem terrena, logo aparecem muitas outras que, mesmo decorridos tantos anos, deixam em evidencia memórias de percursos singulares dignos de ficarem registados para sempre, nem que seja na singeleza deste blogue.

De facto, a partir do momento em que todos nascemos e surgimos neste mundo, é indesmentível que em cada ser humano que se apresenta para iniciar o seu caminho, há sempre a moldar-lhe os sentimentos a natureza do seu próprio carácter e  personalidade, características essas tão distintas e diferenciadas quanto mais não seja porque sofrem  em maior ou menor grau a influência  dos diversos fatores resultantes de cada caminhada terrena.

E os avanços do mundo, a ambição de progresso que a todos motivou e motiva, sem dúvida que deixaram marca indelével na família Botelho, de Bujões, na qual existem exemplos claros de personagens que superaram com vigor  dificuldades imensas e se apresentaram como lídimos representantes de gentes que não se retraíram perante  as dificuldades que a  cada um de eles se depararam no preciso momento em que se tornou necessário avançar para outros desafios, modificando o destino de pobreza que parecia irreversível. 

Em louvor da sua aldeia natal, ou por nela terem encontrado acolhimento ou porto de saída para outros mundos e outras vidas, saudemos todos os ramos dos Botelho de Bujões, porque, afinal, todos eles contribuíram para tornar mais pujante a copa da sua árvore, dando aso a que nela se revejam famílias de diversas raízes, com tronco comum em duas mulheres solteiras, irmãs, ambas da família dos Barbosa, e que embora tenham partido há muitos anos, ainda hoje do seu contributo continua a circular a seiva que alimenta e floresce não somente uma só árvore isolada, mas sim uma floresta que persegue  o seu caminho de crescimento por muitas e variadas paragens, sobretudo no longínquo Brasil. 

Olhemos, em seguida, ao que nos diz a história, porque para chegarmos aos Botelho, primeiro temos que saudar aqueles que se entrecruzaram com eles nesse caminho de construção de vidas, quer no inicio do percurso, quer no entrelaçar de paixões, ou mesmo nos casos fortuitos de aglutinação de nomes, e esses são essa outra família numerosa e presente na aldeia há mais de 500 anos - os Barbosa.

Numa página deste blogue, dedicada  a essa família, já referimos que há um ramo da mesma cujas origens antigas remontam à cidade do Porto e que teve continuidade em Bujões quando, em 4/11/1618, (reinava em Portugal Filipe II, 3º de Espanha) se realizou o casamento de Joseph Rodrigues Barbosa, daquela cidade, com Maria Pereira, da nossa aldeia. Entretanto, foi o pai de Joseph (José) Rodrigues Barbosa, de nome Gonçalo Roiz (Rodrigues) Barbosa, quem fundou a Capela de Nossa Senhora da Conceição, que se situava no local onde hoje é o Largo do seixo, devorada pelas consequências de um processo judicial e de partilhas que colocou fim ao prestígio poderoso dessa família.

Quanto aos Botelho, também existem provas documentais antigas de bujoenses com esse apelido, como é o caso deste casamento de 1711, cujo registo paroquial aqui deixamos  e  onde fica confirmada a existência de uma Barbosa na condição de sogra da noiva! Esta também tinha o apelido de Botelha por ser usual, à época, atribuírem em alguns casos, o nome feminino dos apelidos.

 BUJÕES  1711  - Aos 15 dias do mês de Janeiro de 1711, casamento de um BOTELHO ( Joseph Ferreira Botelho), filho legítimo de Joam Figueiredo e de sua mulher Maria Pereira Barbosa, do lugar de Bujões, com Maria Lianor Botelha da Fonsequa, filha legítima de Manuel Ribeiro de Figueiredo e de sua mulher Maria Botelha da Fonsequa, da freguesia de S. Dionísio de Vila Real.

Nota: Alguns apelidos deixam dúvidas.

Joseph  corresponde atualmente a José, assim como Joam, a João. Lianor significa Leonor. Botelha era uso escrever-se o apelido feminino, neste caso de Botelho. Fonsequa  corresponde a Fonseca.

Apesar deste personagem Botelho ter existido em Bujões há muitos anos atrás, não é nosso propósito proceder à pesquisa das gerações anteriores ou seguintes dessas famílias, sendo certo que tais apelidos não vingaram, nem deixaram história. Até a quinta do Fojo ou as Quartas tiveram outros Botelho que cuidavam das suas terras há seculos atrás, mas as sua raízes e descendentes cedo se extinguiram ou foram aglutinados por outros apelidos. E não se poderá esquecer também que o primeiro emigrante de Bujões, registado no ano de 1864, em pedido de passaporte para o Brasil, foi António Joaquim BOTELHO, nascido em 31 de Janeiro de 1838, filho de António Botelho de São Payo e de Dona  Ana da Silva Barbosa. 

E se quisermos aguçar a nossa curiosidade, poder-se-á acrescentar que aquele emigrante tinha sido batizado precisamente por um padre de Bujões, António Joaquim Vicente, filho de outro padre de Bujões, de nome Joaquim José da Silva Barbosa!

Ou seja, Barbosas e Botelhos, sempre lado a lado, ligados por laços familiares ou de amizade que  irão perdurar!

Vejamos, então, como tudo começou e como os mais recentes Botelhos cimentaram o seu caminho nesta pequena aldeia de Bujões, após vicissitudes várias entre as quais, no início, como já dissemos, a estreita ligação aos Barbosa, e a interligação com a cidade de Vila Real e com a nobre família dos LUCENA, através da vila-realense Donna Anna Bárbara Narciza Botelho de Queiroz e Melo de Lucena.

Eis a história, eis os documentos principais, eis os personagens e seus destaques:


POR VOLTA DO ANO DE 1700


LUÍS DA SILVA BARBOSA, de Vila Real, e ROSA MARIA DE S. BENTO, de Vila Seca de Poiares,  casados, tiveram descendentes, entre os quais um filho a quem deram o nome de LUÍS DA SILVA BARBOSA, exatamente o mesmo nome do pai.

Por sua vez, GASPAR FERREIRA e PAULA BORGES, casados, ambos de Vila Real, tiveram vários descendentes, entre os quais uma filha a quem deram o nome de TERESA CAETANA BORGES FERREIRA.

Entretanto, aos oito de Março de 1719, LUIS DA SILVA BARBOSA, capitão do exército, casou com TERESA CAETANA BORGES FERREIRA e tiveram filhos entre os quais JOAQUIM JOSÉ DA SILVA BARBOSA  E SOUSA, nascido em Bujões em 25 de Janeiro de 1740, e batizado na Igreja de S. Pedro, em Abaças.

Registo de batismo de Joaquim José da Silva Barbosa e Sousa. Foi celebrante o pároco da Igreja de São Pedro de Abaças, o Padre Domingos Moreira, natural de Bujões.


Em 28  de Janeiro de 1774, JOAQUIM JOSÉ DA SILVA DE BARBOSA E SOUSA, este seu nome completo, foi nomeado Cavaleiro da Ordem de Cristo, conforme consta do volumoso processo de inquirição levado a efeito, de que juntamos em seguida a página principal. De referir que já consta deste blogue uma página, sob o título O CAVALEIRO DA ORDEM DE CRISTO, sobre este mesmo personagem.


Primeira página do volumoso processo de inquirição visando a nomeação a Cavaleiro da Ordem de Cristo de Joaquim José da Silva de Barbosa e Sousa.


AS PRIMEIRAS RAÍZES -BOTELHO E BARBOSA

Em 18 de Março de 1775, na Igreja de São Pedro, de Vila Real, celebrou-se o casamento de JOAQUIM JOSÉ DA SILVA BARBOSA E SOUSA com ANA BÁRBARA NARCIZA BOTELHO DE QUEIROZ E MELO DE LUCENA, filha de Inácio Botelho de Lucena e Dona Luísa Bernarda Pereira Pinto de Melo, moradores na Rua das Pedrinhas daquela cidade, ali bem cerca da Igreja.


IGREJA DE S.PEDRO, em Vila Real, onde decorreu o casamento.






OS FILHOS DE JOAQUIM  E ANNA 

Muito embora tenham sido pais de vários filhos, apenas iremos considerar alguns factos respeitantes à vida de dois desses descendentes por virtude de pelo menos um deles ter contribuído para o destaque do apelido Botelho, em Bujões, em detrimento dos restantes apelidos que acabaram por ficar "esquecidos", designadamente aquele que estava mais ligado ao ramo dos membros da nobreza da época- os LUCENA- e que fazia parte do nome de Dona Anna Bárbara, usado também pelo primeiro filho, mas que o 2º filho, Ignácio, utilizando apenas os apelidos do pai, acabaria por propiciar aos seus descendentes  a formação de outros nomes menos pomposos e mais ao jeito da aldeia humilde onde viviam. 


 1 - ANTÓNIO BOTELHO DE LUCENA


No registo de batismo, consta que nasceu em 14 de Outubro de 1775, decorridos sete meses após o casamento dos pais,  sendo curioso que o mesmo foi batizado em Bujões, conforme transcrição do registo paroquial  que passamos a transcrever:

" António, filho legítimo de Joaquim José Silva de Barbosa e Sousa e de sua mulher D. Ana Bárbara Narcisa Botelho de Lucena, da freguesia de São Pedro de Vila Real, comarca do mesmo arcebispado primaz, neto pela parte paterna de Luís da Silva de Barbosa e de sua mulher Teresa Caetana Borges da freguesia de São Dionísio de Vila Real, pela materna de Inácio Botelho de Lucena da freguesia de São Pedro de Vila Real e de sua mulher Dona Luísa Leonarda Pereira de Melo, da freguesia de São Faustino do Peso da Régua, bispado do Porto, nasceu aos catorze dias do mês de Outubro de mil setecentos e setenta e cinco anos e foi solenemente batizado pelo padre José  S. R. Botelho, de Vila Real, na capela de Nossa Senhora do Carmo do lugar de Bujões, freguesia de São Pedro de Abaças, por decreto de sua Alteza Real o Sereníssimo Senhor Dom Gaspar, Arcebispo e Senhor de Braga, primaz, pela petição que lhe fez o pai do batizado cujo teor é o seguinte:"

"Diz Joaquim José Silva de Barbosa e Sousa cavaleiro professo na Ordem de Cristo assistente na sua quinta de Bujões, freguesia de Abaças, comarca de Vila Real, que felicitando-o a Divina Providência concedendo-lhe um filho legítimo de sua mulher D. Ana Bárbara Narcisa Botelho de Lucena não pode o suplicante comodamente fazer celebrar o batismo do dito menino na Igreja matriz da dita freguesia por ficar distante um quarto de légua e muito mau caminho e porque o suplicante tem a sua Capela de Nossa Senhora do Carmo com toda a decência e mística às casas da dita sua Quinta. Pede a Vossa Alteza Real se digne conceder-lhe licença para batizar na dita sua Capela atendendo à distância da freguesia, salvos os direitos paroquiais ..."

Nota: A licença foi concedida e o batismo celebrado em 21 de Outubro de 1775, sendo oficiantes  o Padre José Botelho e o abade de Abaças, natural de Bujões, Padre Domingos Moreira.

Foram testemunhas, entre muitos outros que presentes estavam: António Botelho Correia de Queiroz Pimentel, Neutel Correia de Mesquita Pimentel e o padrinho António Botelho de Lucena, solteiro, filho de Inácio Botelho de Lucena, tio da criança batizada  e  irmão da mãe.


Registo paroquial de António Botelho de Lucena. Batizado em Bujões. Nasceu aos 14 dias de Outubro de 1775


ANTÓNIO BOTELHO DE LUCENA, solteiro, faleceu em Bujões em 21 de Janeiro de 1819, com 44 anos, devido a uma afeção cerebral apoplexia, não tendo havido tempo para receber os sacramentos da extrema unção.

Nota: Apoplexia:

Afeção cerebral que surge inesperadamente, acompanhada de privação do uso dos sentidos e ou de suspensão do movimento; por outras palavras, serve de designação genérica das afeções produzidas pela formação rápida de um derrame sanguíneo ou acidente oclusivo no interior de um órgão.


Por fim, apenas interessa destacar que o nascimento do primeiro filho de Joaquim José da Silva de Barbosa e Sousa e de Ana Bárbara Narcisa Botelho de Queiroz e Melo de Lucena, o qual veio a  falecer aos 44 anos, permitiu confirmar algumas situações curiosas:

Primeiro: que não foi registado com qualquer apelido do pai, sendo referenciado apenas com dois apelidos da mãe- Botelho e Lucena.

Segundo: que para ser batizado em Bujões foi necessária uma petição do pai dirigida a hierarquia superior da Igreja, em Braga, para não afetar os direitos da Igreja de Abaças que tinha o exclusivo da realização de cerimónias de batismo e casamento de naturais das outras localidades que faziam parte da freguesia.

Terceiro: O António Botelho de Lucena foi batizado por um Padre de Vila Real e outro de Bujões, abade Domingos Moreira, que era pároco da Igreja de São Pedro em Abaças. Quando faleceu foi acompanhado pelo padre João Lopes, que também era natural de Bujões.

Quarto: que os caminhos de Bujões para Abaças sempre foram péssimos, e assim se mantiveram por centenas de anos, bastando lembrar as dificuldades para transportar os mortos de Bujões, sobretudo no inverno. E  que dizer se imaginarmos  as comitivas que se deslocavam aos batizados e casamentos quando deparavam com  mau tempo ( neve e chuva) e terem de percorrer aqueles caminhos estreitos e enlameados que nos distanciavam da freguesia e da Igreja de S. Pedro.

Quinto: que a Capela de Nossa Senhora do Carmo, referida na sua certidão de batismo, tinha sido autorizada com o nome de Capela de Nossa Senhora da Conceição, mas essa troca de nome de Nossa Senhora não tem importância porque Ela pode ter muitos nomes mas é sempre a mesma.



2 - IGNÁCIO BOTELHO DA SILVA DE BARBOSA E SOUSA

Em 9 de Dezembro de 1776, nasceu em Vila Real, sendo batizado no dia dezasseis desse mês, na Igreja de São Pedro, IGNACIO, filho legítimo de Joachim José de Barboza da Silva e Souza e de sua mulher Donna Anna Bárbara Narciza Botelho de Queiroz e Melo, neto paterno de Luiz da Silva Barboza e de sua mulher Theresa Caettana, e neto materno de Ignácio Botelho de Lucena e de sua mulher Donna Luiza Bernarda. Foi batizado solenemente pelo padre José Botelho Monteiro de Lucena, sendo seu padrinho Ignácio Botelho de Lucena, avô paterno, e madrinha, por vocação de seus pais, Nossa Senhora do Carmo.

Analisando diversos factos da vida de Ignácio Botelho da Silva de Barboza e Sousa, que tal como o pai e o avô paterno era escrivão da Câmara Municipal de Vila Real, existem diversos indícios que permitem concluir  que este peculiar personagem era propenso a uma vida de diversão e prazer, tendo diversos filhos de uma paixão com Anna Bernardina Filgueiras. Contudo, só assumiu a paternidade, através do casamento, diversos anos mais tarde e forçado pelas circunstâncias. 

Com efeito, consta do registo paroquial do casamento realizado em 22/7/1822, "que tendo em consideração informações e para evitar escândalos, o casamento foi autorizado". Tratava-se, afinal, de regularizar uma situação que tinha a ver com o facto de  já haver vários filhos, uns batizados na Igreja de S. Pedro em Vila Real e outros nascidos em Bujões e batizados na Igreja de S. Pedro, em Abaças, e não só. Vejamos como foi:

        

OS FILHOS DE IGNÁCIO E ANNA                                              

  I - MARIA DO CARMO BOTELHO BARBOSA

Registo do batismo na Igreja de São Pedro, em Vila Real, de MARIA, filha natural de ANNA BERNARDINA, solteira, neta materna de Francisca Maria Filgueiras, também solteira, todas naturais desta freguesia, nasceu no dia 31 de Maio de 1811, foi batizada solenemente... aos sete dias do mês de Junho do mesmo ano. Padrinho João Bernardo Ferreira da Silva e madrinha Dona Maria Narcisa, solteira, filha de Joaquim José da Silva Barbosa e Sousa.

A madrinha de batismo de Maria do Carmo Botelho Barbosa,  Dona  Maria Narcisa do Carmo, que era irmã de Ignácio, outorgou anos mais tarde um testamento em que deixou à sobrinha o Lameiro do Tanque e a Socarreira .
Esta primeira filha de Ignácio e Anna Bernardina,  de nome Maria do Carmo Botelho Barbosa, não casou mas teve filhos e esta situação irá dar origem ao surgimento de mais uma raiz da atual família Botelho, de Bujões. Adiante falaremos nisso, porque falta indicar, em seguida, os numerosos filhos de Anna Bernardina e Ignácio.

II -  ANTÓNIO BOTELHO BARBOSA

Registo de batismo de ANTÓNIO, filho natural de Anna Bernardina, natural da freguesia de São Pedro desta Vila Real, neto paterno de avós incógnitos e materno de Francisca Filgueiras, natural desta mesma freguesia, solteira, nasceu aos dezasseis do mês de Maio de mil oitocentos e treze anos. Foi batizado solenemente... aos vinte e três dias do dito mês e ano.
Padrinhos: Padre Joaquim José Barbosa e Dona Maria Narcisa, solteira, filha de Joaquim José da Silva Barbosa desta freguesia e aquela da freguesia de São Pedro de Abaças. 
Faleceu em 26/10/1814.



III - ANNA BERNARDINA BOTELHO BARBOSA E SOUSA



ANNA BERNARDINA, registada como ANNA BARBOSA, filha natural de Anna Bernardina, natural desta freguesia de S. Pedro desta Vila Real, neta paterna de avós incógnitos e materna de Francisca Filgueiras, solteira, nasceu aos cinco dias do mês de Outubro de mil oitocentos e catorze. Tem uma anotação, à margem, dizendo que agora é filha legítima de Ignácio Botelho da Silva Barbosa. Usou o nome próprio de Anna Bernardina, como sua mãe.


ANNA BERNARDINA BOTELHO BARBOSA E SOUSA, viria a casar com ANTÓNIO ALVES CARDEAL e expandiram,  em Bujões, onde residiam, a conhecida família CARDEAL, pois foram pais de diversos filhos. 

Já publicámos uma página sobre esta família a que também pertencemos uma vez que a minha avó paterna -Luísa Alves Cardeal- era filha deste casal.
 



Diz o registo:

Aos 9 dias de Novembro de 1836, nesta Matriz Igreja de São Pedro de Vila Real, corridos os banhos e feito tudo o que determina o Sagrado Concilio Tridentino e Constituição deste Arcebispado de Braga, celebraram o santo sacramento de matrimónio António Alves, filho legítimo de José Alves e sua mulher Luzia Martins, já defuntos, do lugar da freguesia de São Tiago da Torre do Pinhão e residente nesta minha freguesia, com Ana Barbosa, filha legítima de Inácio Botelho da Silva Barbosa e Sousa e sua mulher Ana Bernardina, já defuntos…



 IV - ANTÓNIO BOTELHO BARBOSA


António, filho natural de Anna Bernardina, nasceu em 11 de Novembro de 1815 na freguesia de São Pedro de Vila Real, neto paterno de avós incógnitos, materno de Francisca Filgueiras, solteira. Padrinhos: Gaspar Joaquim do Carmo Morais e Castro, solteiro e Dona Joana Rita Moreira, viúva, do lugar de Bujões. Faleceu aos 25 dias do mês de Setembro de 1816.


 V- JOÃO BOTELHO DA SILVA BARBOSA E SOUSA

JOÃO, filho natural de Anna Bernardina, solteira, presentemente  residente na casa de Ignácio Barbosa, do lugar de Bujões ... nasceu aos 26/11/1816: Padrinhos João Rodrigues de Mesquita Fraga, Tenente da Armada Real e Dona Maria Narciza, do lugar de Bujões.



VI - CANDIDA DO NASCIMENTO  BOTELHO BARBOSA

CÂNDIDA DO NASCIMENTO, filha natural de Anna Bernardina, nasceu em 13 de Dezembro de 1819. Foi batizada na Igreja de S. Pedro, em Vila Real. Padrinhos: João Rodrigues de Mesquita Fraga, capitão da Marinha,  e Dona Maria Preciosa.


Aos quatro de Janeiro de 1851, faleceu CANDIDA BARBOSA, solteira, foi acompanhada à sua Capela de Bujões, uma vez que era seu desejo expresso em testamento ser sepultada na Capela de Nossa Senhora da Conceição, ou Capela da família Barbosa.



VII -  MARIANNA BARBOSA

MARIANNA, filha natural de Anna Bernardina, nasceu em 25 de Novembro de 1820. Foi batizada na Igreja de S. Pedro, em Vila Real. Padrinhos: José Correia Mourão e Dona Maria Narciza do Carmo.



VIII - VICENTE BOTELHO DA SILVA BARBOSA  que usava também o nome de VICENTE BOTELHO DE LUCENA

 

VICENTE, filho natural de Anna Bernardina, natural desta freguesia de São Pedro de Vila Real, neto materno Francisca Teresa Filgueiras, solteira, de avô incógnito. Nasceu no dia vinte e sete de Fevereiro de mil oitocentos e vinte e dois. Padrinhos: Vicente Luiz da Mesquita e Fraga, residente no lugar de Abaças e Maria do Carmo .....



Vicente Botelho de Lucena, apesar de solteiro, foi pai de dois filhos de uma bujoense de nome  Maximiana dos Santos Messias, filhos esses com o nome de Margarida e José.
Vicente, faleceu em Bujões aos quinze dias de Maio de 1852 e foi acompanhado à Capela da família (Nossa Senhora da Conceição). Tinha 30 anos.
Decorreu no Tribunal de Vila Real, com inicio em 1858, o processo de inventário de menores no qual a mãe  dos dois filhos de Vicente reclamava o direito à herança por ele deixada, uma vez que o falecido os constituíra como seus herdeiros, queixando-se de que o tutor indicado estava delapidando os bens.
Esses bens que eram os mesmos deixados por Ignácio Botelho da Silva de Barbosa e Sousa deram origem a um outro processo por dívidas deixadas por este e que causaram enorme transtorno a todos os seus  filhos, levando inclusive a que António Alves Cardeal, casado com Anna Bernardina Botelho de Barbosa e Sousa, tivesse sido preso em Vila Real.
Começou nestes processos o inicio do fim da Capela de Nossa Senhora da Conceição. 


O CASAMENTO DE IGNÁCIO E ANNA BERNARDINA

Aos 22 do mês de Julho de 1822, na Igreja de S. Pedro, em Vila Real, realizou-se o casamento de Ignácio Botelho  Silva de Barbosa e Sousa com Anna Bernardina... Já tinham sete filhos e esta cerimónia destinou-se a evitar escândalos ... Continuaram a aumentar a sua prole, como segue:


IX - LEONOR BOTELHO BARBOSA

                     
                         
LEONOR, filha legitima de Ignácio Botelho da Silva de Barbosa e Sousa e Dona Anna Bernardina, batizada na Igreja de São Martinho de Mateus em 26 de Março de 1823.   

                                              

 X  - JOAQUIM DA ASCENSÃO BOTELHO BARBOSA
Joaquim da Ascensão, filho legítimo de Ignácio Botelho da Silva de Barbosa e Sousa e de sua mulher Dona Anna Bernardina, nasceu aos vinte de Maio de 1824. Padrinho: Padre Joaquim José da Silva Barbosa; madrinha Dona Ana Joaquina do Carmo.



A MORTE DE IGNÁCIO

Aos quinze dias do mês de Maio de mil oitocentos e trinta e três, em a Rua das Pedrinhas desta freguesia de São Pedro de Vila Real, faleceu de uma paralisia....com a idade  de 70 anos mais ou menos, sem testamento, Ignácio Botelho de Sousa e Silva de Barbosa e jaz sepultado na sua campa da Capela Mor desta Igreja. Declaro que era viúvo de Anna Cândida Filgueiras... 






Antiga Rua das Pedrinhas, em Vila Real. Ainda hoje subsistem algumas casas com brasão, quem sabe se dos Lucena ou dos Barbosas. Atual Rua 31 de Janeiro. Ao início da Rua fica a Igreja Nova, de São Paulo, e ao cimo a Igreja de de S. Pedro. 

                       

O PRIMEIRO BOTELHO DE BUJÕES
                         
E no dia 2 de Outubro de 1848 nasceu o primeiro bujoense com o apelido único de BOTELHO! Seu nome próprio VICENTE. 

Vejamos como :

Cândida do Nascimento Barbosa que também usava o nome de Cândida Narciza Barbosa, acima referida como filha de Ignácio e Anna Bernardina, a 6ª a nascer dos dez filhos daquele casal,  foi mãe solteira de VICENTE, nascido aos 2/10/1848, passando este a usar o nome de VICENTE BOTELHO. Finalmente, após tantos anos com os dois apelidos juntos, ou com Barbosa sozinho, e por vezes com outros à mistura, aparece um Botelho sem companhia no apelido. Só!!!

VICENTE, que viria a usar o nome de VICENTE BOTELHO, filho natural de Cândida Narcisa, que foi batizada com o nome de Cândida do Nascimento, neto paterno de Ignácio Botelho da Silva Barbosa e Dona Ana Bernardina, nasceu em Bujões aos dois dias do mês de Outubro de mil oitocentos e quarenta e oito.   



VICENTE BOTELHO dará origem a um ramo da família BOTELHO, da seguinte forma:

4/8/1870- Casou em Bujões com Delfina Comba e viriam a ser pais de diversos filhos que usavam o apelido Botelho.

Registo de casamento de Vicente Botelho e Delfina Comba, realizado em Bujões em 4/8/1870, sendo testemunhas o Reverendo Padre Domingos Ribeiro de Araújo e António Botelho Moutinho.



FILHOS DE VICENTE E DELFINA

 FRANCISCO BOTELHOnasceu em Bujões  em 12/4/1875.

Casou com Isabel de Oliveira em 29/7/1897. 

Foram pais de SILVINA DA CONCEIÇÃO BOTELHO que nasceu em 22/2/1905.  Esta casou com Álvaro Pires, em 3 de Junho de 1942, e tiveram um filho de nome EZEQUIEL BOTELHO PIRES. 

Este blogue já se referiu ao EZEQUIEL na página RETRATOS DA NOSSA ALDEIA-GENTE INESQUECÍVEL.

Tiveram pelo menos outro filho, de nome DOMINGOS BOTELHO, nascido em Bujões em 9 de Maio de 1901, que casou com Maria Amélia, de Poiares, falecida em Bujões em 15/8/1962. Desconhecemos se, deste casal, também nasceram filhos e se usavam Botelho como apelido.


II DOMINGOS BOTELHOnasceu em Bujões em 10/12/1876. 

Casou em 2 de Dezembro de 1900 com Maria Luísa da Conceição.                                                         

 III -  MARIA BOTELHO, nasceu em Bujões em 5/6/1879

IV - JOÃO BOTELHO, nasceu em Bujões em 4/6/1881

Casou com Albertina Comba em 20/3/1905.
Não sabemos ao certo quantos filhos tiveram, mas podemos referir os seguintes:

 DOMINGOS COMBA  BOTELHO, nasceu em Bujões a 16/12/1905

 MARGARIDA COMBA BOTELHO, nasceu em Bujões em 16/11/1907
 MANUEL COMBA BOTELHO, nasceu em Bujões em 1/12/1909
 ILDA COMBA BOTELHO, terá nascido no ano de 1916.  

    

DELFINA COMBA faleceu em Bujões em 25 de Julho de 1899, de 60 anos, casada com Vicente Botelho. Este, com 51 anos, não perdeu tempo e passados apenas 4 meses, na condição de viúvo, voltou a casar, desta vez  com Antónia Alves Abelha, de 23 anos!!!. Antónia Alves Abelha acabara de perder, no ano anterior, o seu primeiro filho, CÉSAR, na condição de mãe solteira. Quem sabe se Vicente Botelho sentiu a consciência pesada... 

CÉSAR, filho natural de Antónia Alves Abelha,  faleceu em 28 de Novembro de 1898, com 44 dias de idade. 

 

  OS FILHOS DE VICENTE  e ANTÓNIA                                   

Registo do casamento datado de 16 de Novembro de 1899, de VICENTE BOTELHO, viúvo de Delfina Comba,  e ANTÓNIA ALVES ABELHA, realizado em Bujões.




VICENTE BOTELHO E  ANTÓNIA ABELHA  tiveram os seguintes filhos, o primeiro dos quais faleceu com pouca idade.

 

O primeiro filho de Vicente Botelho e Antónia Alves Abelha nasceu em 10 de Julho de 1900 e faleceu em 22 de Fevereiro de 1902.


JOAQUIM BOTELHO, nascido  em Bujões em 10/4/1905

O 2º filho de Vicente Botelho e Antónia Alves Abelha, de nome JOAQUIM BOTELHO, casou em 25 de Setembro de 1926  com Zulmira dos Santos Fernandes, natural de Bujões, nascida em 29 de Novembro de 1906, e era filha de Valentim dos Santos e de Maria Augusta.

Joaquim Botelho faleceu em 28/11/1958 no Rio de Janeiro, e ainda existem muitos bujoenses que se lembram da tia Zulmira e dos seus filhos - o MANUEL BOTELHO, um grande amigo que faleceu em Curitiba-Brasil e o seu irmão JOSÉ BOTELHO (Zé Russo) que faleceu em S. Paulo-Brasil. Sabemos que ambos tiveram descendentes e que vivem no Brasil, mas desconhecemos seus nomes e apelidos.





ZULMIRA BOTELHO, nascida em Bujões a 19/7/1907





SILVINA BOTELHO, nascida em Bujões  a 5/11/1910



ZULMIRA BOTELHO E SILVINA BOTELHO, ambas  filhas de Vicente Botelho e Antónia Alves Abelha, nasceram em Bujões, a última delas, Silvina, quando o pai já tinha  62 anos.

Ambas casaram e foram viver para outras paragens. Desconhecemos se tiveram  descendentes.




NOVOS BOTELHO. A ÁRVORE FLORIU 


Todos os Botelhos anteriormente referidos tiveram como raiz principal uma filha de Ignácio Botelho da Silva de Barbosa e Souza e Donna Anna Bernardina, filha essa de nome Cândida Narcisa do Nascimento  Botelho Barbosa. Mesmo sendo solteira, não deixou de dar o seu contributo através do filho único, Vicente Botelho,  para essa árvore que irá crescer imenso através de outra filha daquele casal, a que nasceu em primeiro lugar, Maria do Carmo Botelho Barbosa, que sendo igualmente solteira irá ter três filhos, mas só um irá vingar. Veja-se...                    

                               

OS FILHOS DE MARIA DO CARMO BOTELHO BARBOSA                                          

MANUEL, nascido em 20/3/1854. Faleceu em 7/8/1856.

MANUEL, filho natural de Dona Maria do Carmo, neto paterno de Ignácio Botelho e de Dona Anna Bernardina, nasceu em 20/3/1854.
Faleceu em 7/8/1856.


 

MANUEL BOTELHO, nascido em 13/4/1857
 

MANUEL, filho natural de Dona Maria do Carmo do lugar de Bujões, neto materno de Ignácio Botelho e Donna Bernardina de Vila Real, nasceu aos 13 dias do mês de Abril de 1857. Foram padrinhos o Reverendo Domingos Ribeiro de Araújo e Mariana Martins.



JOSÉ, nasceu em 19/5/1859. Faleceu com 14 meses, em 10/9/1860. 


JOSÉ, filho natural de Donna Maria do Carmo do lugar de Bujões, neto materno de Ignácio Botelho e Donna Bernardina de Vila Real, nasceu aos dezanove dias do mês de Maio de 1859. Faleceu 14 meses depois.



O CASAMENTO DE MANUEL BOTELHO

Aos vinte e um dias do mês de Agosto de 1879, tendo como padrinhos (testemunhas) os amigos António Lopes Messias e José Júlio de Araújo Vilela, celebrou-se em Bujões o casamento de Manuel Botelho e Rita de Jesus, que também aparece com o nome de Rita do Carmo e Rita de Jesus Cerdeira:



Registo paroquial do casamento entre MANUEL BOTELHO, de Bujões, filho natural de Dona Maria do Carmo, de 22 anos, e RITA DE JESUS, natural de Cerdeira, freguesia de Vreia de Jales, filha legitima de António Joaquim do Carmo e de Maria Joaquina, de 29 anos.



OS FILHOS DE MANUEL BOTELHO e RITA DE JESUS 


No auto de declaração de inventário quando da morte de Rita de Jesus Cerdeira, em 27 de Junho de 1924 (o apelido de Cerdeira tinha a ver com o facto de ela ser natural de Cerdeira- Vreia de Jales), apenas eram vivos nove dos onze filhos do casal:

DAVID BOTELHO, nasceu em 11/8/1880

CLOTILDE, nasceu em 7/2/1882. Faleceu em 15/11/1883

MARIA DO CARMO, nasceu em 12/12/1883

VICENTE BOTELHO, nasceu em 12/12/1885

CLOTILDE DAS DORES, nasceu em 4/8/1888

CARLOS, nasceu em 26/6/1890. Faleceu em 22/8/1890

CÂNDIDA DO CARMO, nasceu em 12/7/1891

GERMANO, nasceu em 29/3/1894

JAIME, nasceu em 9/1/1896

JOAQUIM DOS SANTOS BOTELHO, nasceu em 12/4/1898

FRANCELINA, nasceu em 11/8/1903


Aldeia de Cerdeira (Vreia de Jales) e os famosos canastros.



Naquela casa com entrada mesmo em frente à Capela de Santo Amaro e com varanda para a Eira do Sr. Araújo, Manuel Botelho e Rita, com tantos filhos em seu redor, todos acabavam por levar uma vida humilde mas sem dúvida que o patriarca da família era um homem conhecido pelos seus méritos políticos e com estreitas relações  de amizade  com os influentes da época. Como era natural, com eles convivia em batizados, casamentos, e outras reuniões, sendo amiudadas vezes padrinho e figura destacada pelo seu bom trato e elevado conceito.
Talvez porque se tornava difícil aguentar as despesas de uma família tão numerosa, Manel Botelho acabou por vender, em 18 de Maio de 1886, por escritura  outorgada no 3º Cartório Notarial de Canelas, realizada na Estrada, em casa de Domingos Abilio Pinto Barreiros (atual Quinta da Estrada, dos Lacerda), a terça parte da casa do Quinteiro (seria oferecida anos mais tarde pelo Sr. Agostinho de Lacerda a meu pai, João Cego) e a terça parte do olival da Cortinha de Dentro. 
Entretanto, Rita de Jesus Cerdeira faleceu em 1924 e Manuel Botelho por volta de 1930 e deixaram filhos e netos incumbidos de dar cumprimento às palavras de Deus " Crescei e multiplicai-vos"... e, de facto, assim tem sido e será: Vejamos alguns exemplos sem termos a pretensão de abranger todos:



 1) DAVID BOTELHOcasado com Maria Emília da Costa, residente em Vila Real, pais de Artur Botelho da Costa.

2) MARIA DO CARMO , casada com FÉLIX ALVES ABELHA, residente em Bujões.

3) VICENTE BOTELHO BARBOSA, casado com Ana Maria dos Santos,  residente no Brasil.

4) CLOTILDE DAS DORES, casou em 16/9/1909 em 1ªs núpcias com Caetano Comba, filho de  Domingos Comba e Filomena Augusta Ribeiro, nascido em Bujões em 6/9/1885. Do casamento entre Caetano Comba e Clotilde das Dores nasceram três filhas:

MARIA CÂNDIDA, nasceu em Bujões em 3/8/1910 e aí faleceu em 23/4/1933.

FELISBELA, nasceu no Brasil, faleceu jovem em Bujões

FILOMENA, nasceu no Brasil e foi a única que viveu uma longa vida em Bujões, sendo uma das pessoas mais queridas da aldeia, tendo tido 5 filhas, do casamento com Segisnando dos Santos – Felisbela, Fátima, Glória, Clotilde e Ruth. 

CLOTILDE DAS DORES BOTELHO voltaria a  casar em 13 de Dezembro de 1919 com Manuel Pires Correia. Deste matrimónio nasceram os seguintes filhos:

MANUEL CORREIA BOTELHO, casou com Ruth Grillo

MARIA DA GLÓRIA CORREIA BOTELHO, casou com António dos Santos Cigarro.


JOSÉ CORREIA BOTELHO, casou com Natália da Conceição dos Santos Cigarro.

GERMANO CORREIA BOTELHO, casou com Maryse Dejardin.

5) CÂNDIDA DO CARMO BOTELHO – casou com Columbano Barbosa, tendo este falecido em 30 de Maio de 1933. Tiveram os seguintes filhos:


JOAQUIM BARBOSA BOTELHO, casado com Alcina Esteves.


VICENTE BOTELHO BARBOSA

MARIA DAS DORES BOTELHO BARBOSA, casou com Messias Alves dos Santos.


MANUEL  BARBOSA BOTELHO, casou com Maria do Céu da Silva 


ISABEL BOTELHO BARBOSA

JORGE BOTELHO BARBOSA


FERNANDA MARIA BOTELHO BARBOSA, nascida em 9/5/1932. Casou com Hipólito Madeira dos Santos.


6) GERMANO BOTELHO, casado com Elisa Botelho.

7) JAIME DOS SANTOS BOTELHO, casado com Maria da Luz Botelho.

9) FRANCELINA BOTELHO, casada com Manuel Maria dos Santos, residentes no lugar de Bujões.
 

E quantos Botelhos, Barbosas e outros apelidos resultaram deste conjunto de ligações e a quantas irão assistir-se no futuro? 

E quantos romances, quantos dramas, quantos momentos de alegria e felicidade, quanta tristeza e  deceção não encontraríamos nós se fosse possível conhecer em pormenor um pouco da vida de todos os bujoenses do passado e do presente, mesmo que apenas cingidos aos BOTELHO? 

Quantas mais árvores irão ser necessárias para que os seus ramos  sejam suficientes para acolher cada BOTELHO com raízes em Bujões?



Albino BOTELHO

Albino BOTELHO dos Santos

António BOTELHO de São Payo

António dos Santos BOTELHO

Artur dos Santos BOTELHO

Clotilde Correia BOTELHO

Edmundo dos Santos BOTELHO

Filomena dos Santos BOTELHO

Henrique BOTELHO dos Santos

Horácio BOTELHO

Ilídio BOTELHO

Joaquim Tomás BOTELHO

José Correia BOTELHO

José Orlando BOTELHO

Lourdes dos Santos BOTELHO

Luísa do Carmo BOTELHO

Laurinda BOTELHO dos Santos

Leonor BOTELHO dos Santos

Lucília BOTELHO dos Santos

Lucinda da Piedade BOTELHO dos Santos

Manuel BOTELHO dos Santos

Manuel Cigarro BOTELHO

Manuel Grillo Correia BOTELHO

Margarida Maria BOTELHO Madeira

Maria Adelaide Correia BOTELHO

Maria Cândida BOTELHO dos Santos

Maria da Glória Correia BOTELHO de Santis

Maria Helena Oliveira BOTELHO

Maria Isabel BOTELHO Madeira

Maria da Luz BOTELHO

Maria Neusa Correia BOTELHO

Mário Gaspar BOTELHO Comba

Noémia BOTELHO Comba

Noémia BOTELHO dos Santos

Palmira dos Santos BOTELHO

Raul BOTELHO dos Santos

Ruth Maria Correia BOTELHO


continua ... faltam muitos...



21/3/2021  JVPaula


















 



 

 

 


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